Acessibilidade no Design

TheStarter
2 min readJul 20, 2022

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O conceito de acessibilidade vem sendo lentamente mais discutido a cada dia. Mas o que seria acessibilidade?

Recorte de um teclado, com a tecla maior ,  onde usualmente fica a tecla “enter”, em vermelho, com um boneco branco usando cadeira de rodas, e o texto “Accessibility” em cima, que significa “acessibilidade” em inglês.

Desde já, pode-se dizer que é um conceito previsto e descrito na legislação de alguns países, incluindo na legislação brasileira:

“a condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”

No Brasil, segundo o Censo de 2010, existem mais de 6.5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão. Estendendo para outras deficiências, temos um número expressivo que chega a 45 milhões de pessoas. Ignorar e excluir um número tão grande de potenciais usuários não deve ser uma escolha para nenhum designer.

A questão da acessibilidade é tão importante e por vezes esquecida, que nem mesmo as aplicações mais populares possuem um design acessível. Além disso, um levantamento elaborado pelo Movimento Web para Todos e pela empresa BigDataCorp, indicou que menos de 14% das imagens dos aplicativos disponíveis para sistema Android contam com um recurso de acessibilidade fundamental para pessoas com deficiência visual: a descrição de imagens. E que somente 37% dos campos editáveis estão claramente identificados e menos de 11% dos botões de comando são indicados adequadamente.

Fabiane é uma das estudantes da atual turma de Acessibilidade da TheStarter. Para ela, a acessibilidade é um tema amplo, mas que deveria ser um requisito em design, pois consegue incluir um maior número de usuários possível.

Muitas vezes dizemos na adaptação de pessoas a um produto ou serviço, de como elas procuram se encaixar para utilizar algo. Porém, ainda há um desafio para que as coisas sejam adaptáveis a diversas limitações da população e não o contrário.

Com isso, vejo que quanto mais aplicarmos a acessibilidade; mais fácil, compreensível, intuitivo, inclusivo é o produto ou serviço e melhor é a experiência recebida pelo usuário.

A acessibilidade proporciona a inclusão de todos (ou da maioria) e uma satisfação naquele que está usufruindo.

Para Natália, colega de turma de Fabiane, a coisa mais importante no curso tem sido aprender a ouvir:

Tivemos diversas conversas e palestras com pessoas com deficiência, o que me ajudou muito a entender como podemos projetar o nosso para essa parcela importantíssima da população. Sou muito grata por essa oportunidade e, se eu pudesse, faria tudo de novo!

A TheStarter está com vagas abertas para o próximo Curso de Acessibilidade para UX, que começa em Setembro. Além das vagas, também possuímos um programa de bolsas aberto para este mesmo curso.

Está na hora de criarmos um Design mais acessível!

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